Ao assistir ao telejornal, uma reportagem me chamou atençao: hoje é o "Dia do Beijo".
Mas nao sei se selinhos ao melhor estilo "O Beijoqueiro"_ aquele sujeito que saía beijando todo mundo e era esculhambado e levava porrada por isso_ estão sendo mencionados.
Mas nao sei se selinhos ao melhor estilo "O Beijoqueiro"_ aquele sujeito que saía beijando todo mundo e era esculhambado e levava porrada por isso_ estão sendo mencionados.
José Alves de Moura, o "beijoqueiro"
E ao que deu a entender, no dia do beijo não importa a qualidade, o importante mesmo é a quantidade. É beijão com língua explorando aquilo que você comeu no verão passado.
Meu amigo Gustavo, que é da máxima de "quanto mais bocas, melhor", disse que no dia do beijo, em vez de cinquenta, beijaria quinhentas bocas. Nada contra isso, mesmo porque, sou da política de "cada um no seu quadrado"_ e nem sou moralista_ mas isso me levantou uma questão (se assim não fosse, não haveria postagem): Por que esse povo todo que sai beijando e ficando com todo mundo, sem compromisso, sendo de todo mundo e de ninguém ao mesmo tempo, em uma situação qualquer, de repente acaba soltando que "adoraria ter alguém para chamar de seu?
Meu amigo Gustavo, que é da máxima de "quanto mais bocas, melhor", disse que no dia do beijo, em vez de cinquenta, beijaria quinhentas bocas. Nada contra isso, mesmo porque, sou da política de "cada um no seu quadrado"_ e nem sou moralista_ mas isso me levantou uma questão (se assim não fosse, não haveria postagem): Por que esse povo todo que sai beijando e ficando com todo mundo, sem compromisso, sendo de todo mundo e de ninguém ao mesmo tempo, em uma situação qualquer, de repente acaba soltando que "adoraria ter alguém para chamar de seu?
E não é que escarafunxando na rede eu acho um texto do Arnaldo Jabor que cai como uma luva pra esse questionamento?
Divido aqui com vocês, NAMORIX
A maioria não quer ser de ninguém, mas que quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação"?
No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.
Ser de todo mundo e não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.
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